iPhone ou Android: qual smartphone comprar?

Não é de hoje que a rixa entre os usuários do iOS e Android fomentam as principais discussões tech do mundo mobile. A cada novo iPhone ou Android lançado, discussões sobre quem trouxe as recentes inovações e tecnologias reavivam a calorosa discussão.

Pois é, os usuários dos dois sistemas, iOS e Android, adoram passar horas dissertando do por quê de um sistema ser superior ao outro e consequentemente defendem suas marcas comparando hardware, preços e funcionalidades.

O maior argumento dos fãs Android gira em torno das especificações dos iPhones, que aparentemente são muito inferiores aos dos dispositivos Android. Isso sem falar do preço, já que no Brasil a versão mais parruda do top da empresa americana, Apple, beirar os 6000 reais – um valor totalmente fora da nossa realidade.

Já no lado Apple da força, instabilidade e insegurança, além da falta de atualização do sistema Android, são os principais pontos apontados pelos fãs da maçã.

Partindo desses pontos citados por cada lado da discussão, resolvemos comparar os dois sistemas para ajudar você a fazer a melhor escolha na hora de decidir qual sistema e smartphone comprar. Vejamos:

Configuração

De fato, os smartphones top de linha com Android parecem muito superiores aos smartphones Apple, se levarmos em conta os números de cada lado, seja comparando memória, núcleos de processamento ou até armazenamento.

Porém, este é o maior erro da discussão entre fãs do iOS e do Android. Eles não lembram que cada sistema demanda poderes de processamento distintos.

Ou seja, o poder de processamento que o iOS precisa para rodar determinada aplicação ou jogo é totalmente diferente do que os celulares Android requisitam.

E isso vale para as demais aplicações. Só neste ponto, a discussão já se torna um tanto sem sentido, porque não existe comparação direta entre iOS e Android em termos de desempenho. Mas sigamos em frente…

Processamento iOS X Processamento Android

Pra elucidar os usuários de uma vez por todas à cerca das diferentes maneiras que o iOS e o Android realizam seu processamento, resultando em quase mesmo desempenho, precisamos citar como esses sistemas lidam com o processo denominado ‘Garbage Collection’.

Este processo é conhecido em programação como processo de gerenciamento automático de memória da linguagem JAVA, que é a linguagem utilizada na criação dos aplicativos dos smartphones.

Pois é, o fato é que o iOS foi construído de tal forma que consegue ser mais eficiente e responsivo na maneira como gerencia a memória do iPhone.

Na prática, o iOS dá prioridade aos aplicativos que estão ativos e deixa “congelados” os que ficam em segundo plano, coisa que no Android não acontece.

Desta forma, consegue executar aplicativos pesados como os games, por exemplo, com nada menos que metade da quantidade de memória utilizada na construção dos smartphones Android.

Quando fãs do iOS e Android comparam a quantidade de núcleos de cada processador, estão cometendo outro erro, porque a verdade é que em aplicações pesadas como jogos, o que conta na performance é o GPU.

O processador e a quantidade dos núcleos só influencia na execução multitarefa. Algo que é muito pouco utilizado pelo usuário doméstico, mas que também sofre influência do processo de gerenciamento de memória dos aplicativos.

Integração com o software

Embora o Android tenha melhor configuração de hardware, ele jamais terá a mesma integração com o software que o iOS apresenta.

Isso não quer dizer que ele seja pior ou mal escrito, porque é isso que permite que ele trabalhe virtualmente com uma variedade bem maior de hardwares.

Contudo, isso também demanda maior configuração de hardware para manter a mesma fluidez que o iOS apresenta no gerenciamento dos seus aplicativos e tarefas e, consequentemente, também demanda uma bateria mais parruda, para garantir a autonomia do aparelho que por usar hardware superior, também gasta mais bateria.

Portanto, quando falamos em Android, falamos em maior compatibilidade. Quando falamos em iOS, falamos em otimização.

Segurança

Infelizmente, grandes pontos do Android – como sua abordagem aberta, flexibilidade e maior compatibilidade – também o tornam mais propenso a ataques e falhas na segurança.

Isto se deve principalmente porque o sistema tem baixa periodicidade nas atualizações, além de nem todas as fabricantes garantirem que todos os recursos de segurança incorporados ao Android funcionem corretamente.

A fragmentação dos dispositivos Android em diferentes versões representa uma grande vantagem para os criadores de malware. Na contrapartida, a Apple repassa suas atualizações rapidamente para os usuários, realizando grandes eventos que acionam upgrades em massa, reduzindo assim significativamente as ameaças à segurança.

A empresa também possui um dos controles mais rigorosos sobre tudo o que ocorre em sua plataforma, loja de Apps e aplicações – o que sem dúvida torna seu ambiente muito mais seguro para os seus usuários.

Contudo, isso não quer dizer que o Android é perigoso. O que acontece é que os usuários precisam escolher smartphones mais caros porque serão esses, os tops de linha, que receberão mais rápido as atualizações do sistema.

Além disso, precisam ficar mais atentos na escolha dos aplicativos na loja do Android, já que não existe um controle tão rigoroso em termos de segurança como na loja de aplicativos da Apple.

iPhone ou Android: Preço

É bem verdade que a grande maioria dos smartphones Android possuem preços muito mais acessíveis ao usuário. Contudo, os principais concorrentes do iPhone – Samsung, Google, Motorola – também chegaram ao mercado com preços salgados.

Mas se por um lado o preço dos iPhones impacta negativamente no momento da sua aquisição, na revenda ele promove o efeito inverso, fazendo do iPhone o aparelho com melhor preço de revenda do mercado.

Vender um iPhone 7 Plus comprado em 2016 (ano de lançamento) por nada menos que R$ 4500, em 2018, não é nada difícil e conseguimos atingir facilmente R$ 2500 na revenda (Quase 70% do valor original).

Já no caso de smartphones Android, o preço de revenda dificilmente vai ultrapassar os 30% do seu valor original.

Conclusão

A verdade é que não existe um smartphone perfeito e não existe comparação direta entre iOS e Android, em termos de desempenho.

Independente do sistema e do smartphone, o que importa é o conjunto. Precisamos realizar nossa escolha sabendo dos pontos fortes, mas principalmente dos pontos fracos do aparelho.

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William Pompeo

Web designer gaúcho que adora novidades, apaixonado pela tecnologia e por tudo que ela possa oferecer. Idealizador e editor do site ComprasImportadas.com

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